Quebra de Acordo de Dívida

Você já se perguntou o que acontece quando um acordo de dívida é quebrado? A quebra de um acordo de dívida pode ter consequências significativas tanto para o devedor quanto para o credor.

Este artigo explora as implicações legais e financeiras da quebra de um acordo de dívida, oferecendo uma visão detalhada sobre os prazos, penalidades e possíveis soluções.

Se você está enfrentando dificuldades para cumprir um acordo de dívida, continue lendo para entender melhor suas opções e os possíveis desdobramentos.

O que acontece quando há quebra de acordo?

Quando um acordo de dívida é quebrado, várias consequências podem ocorrer, dependendo dos termos do contrato e das leis aplicáveis. Aqui estão alguns dos principais desdobramentos:

  1. Reativação da Dívida Original: Em muitos casos, a quebra do acordo resulta na reativação da dívida original, incluindo juros e multas acumuladas.
  2. Ação Judicial: O credor pode optar por entrar com uma ação judicial para cobrar a dívida, o que pode resultar em penhora de bens ou bloqueio de contas bancárias.
  3. Impacto no Crédito: A quebra de um acordo pode ser reportada às agências de crédito, afetando negativamente o score de crédito do devedor.
  4. Multas e Juros: O contrato pode prever multas e juros adicionais em caso de quebra do acordo, aumentando ainda mais o valor devido.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o credor tem o direito de cobrar a dívida de acordo com os termos estabelecidos no contrato, desde que não haja abusos ou práticas ilegais.

Quantos dias da quebra de acordo?

O prazo para considerar a quebra de um acordo de dívida pode variar dependendo dos termos específicos do contrato. Geralmente, os contratos estabelecem um período de carência, que pode variar de 15 a 30 dias, após o qual a falta de pagamento é considerada uma quebra de acordo. Durante esse período, o devedor pode tentar renegociar os termos ou buscar uma solução alternativa.

É importante ler atentamente o contrato para entender os prazos e condições específicos. Em alguns casos, o credor pode enviar notificações de atraso antes de considerar a quebra do acordo formalmente.

O que acontece se não pagar o acordo?

Se o devedor não pagar o acordo, várias consequências podem ocorrer:

  1. Reativação da Dívida Original: A dívida original pode ser reativada, incluindo todos os juros e multas acumuladas.
  2. Ação Judicial: O credor pode entrar com uma ação judicial para cobrar a dívida, o que pode resultar em penhora de bens ou bloqueio de contas bancárias.
  3. Impacto no Crédito: A falta de pagamento pode ser reportada às agências de crédito, afetando negativamente o score de crédito do devedor.
  4. Multas e Juros Adicionais: O contrato pode prever multas e juros adicionais em caso de não pagamento, aumentando ainda mais o valor devido.

Estudos mostram que a inadimplência pode levar a um aumento significativo no valor total da dívida devido às multas e juros adicionais.

Qual é o valor da multa por quebra de contrato?

O valor da multa por quebra de contrato pode variar amplamente, dependendo dos termos específicos do contrato e das leis aplicáveis. Geralmente, os contratos estabelecem uma multa percentual sobre o valor total da dívida ou um valor fixo. Aqui estão alguns exemplos comuns:

  1. Multa Percentual: Pode variar de 2% a 10% do valor total da dívida.
  2. Multa Fixa: Pode ser um valor fixo estabelecido no contrato, como R$ 200 ou R$ 500.
  3. Juros Adicionais: Além da multa, o contrato pode prever a aplicação de juros adicionais sobre o valor devido.

Segundo o Código Civil Brasileiro, as multas contratuais devem ser razoáveis e proporcionais ao valor da dívida, e não podem ser abusivas.

A quebra de um acordo de dívida pode ter consequências significativas, incluindo a reativação da dívida original, ações judiciais, impacto no crédito e multas adicionais.

É crucial entender os termos do contrato e buscar soluções alternativas, como renegociação, antes de permitir que a situação se agrave.

Se você está enfrentando dificuldades para cumprir um acordo de dívida, consulte um advogado ou especialista financeiro para obter orientação adequada.

Gabriella Fernandes
Editora-Chefe no Pago Quando Puder | Ver nossos artigos

Criadora de conteúdo digital, dedica-se a compartilhar o conhecimento na área de finanças. Sua missão é ajudar as pessoas a encontrar melhores soluções e tomar decisões financeiras mais inteligentes.